Olá pessoal!!!

Esse espaço a destinado a trocas, encontros, leituras e comentários!
Sejam bem vindos e sintam-se em casa!!!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

1º Conversas Pedagógicas: inscrições prorrogadas a pedido!

Em virtude do feriado prolongado e a pedidos, estendemos a data de inscrição para o 1º CONVERSAS PEDAGÓGICAS até o dia 28/06, terça-feira.
Não fique de fora dessa oportunidade!
Professores de escolas públicas e das escolas particulares conveniadas ganham 15% na inscrição de cada curso escolhido.
ÚLTIMAS VAGAS!!!

domingo, 12 de junho de 2011

1º Conversas Pedagógicas

Estamos preparando uma programação de cursos de férias especialmente para professores e educadores em geral: o 1º CONVERSAS PEDAGÓGICAS. Role a página e veja o que temos para lhe oferecer. Aproveite! Invista em você! Profissionais gabaritados e preços especiais!
Clique na imagem para ampliá-la.
Curso 01: 02/07/2011 – Brincando com corpo e voz - Profª Iva Passos
Curso 02: 09/07/2011 – A produção de textos na alfabetização - Profª Luana Serra
Curso 03: 16/07/2011 –  Por um planeta pra chamar de meu: a Educação Ambiental na escola - Profª Débora Marreiro
Curso 04: 23/07/2011 – Corpo – Palavra – Movimento – Expressão: desenvolvendo potencialidades Profª Rita Nascimento

Local: Colégio Novo Tempo – Rua Benjamim Constant, 50 – Santos
Horário: Das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30.
Investimento: R$ 90,00 (por curso, com material e certificado inclusos)*
Inscrições: envie seu nome completo, curso que deseja participar e comprovante de pagamento pelo e-mail carpediem.contato@uol.com.br
*Para inscrições de um mesmo cursista em 02 cursos, desconto de 5%. Para 03 ou 04 cursos, desconto de 10%.

Pagamento:
Depósito Bancário em nome de :
M. Tavares e Elias LTDA - ME
Caixa Econômica Federal
AG 0354
C/C 1042-1
INSCRIÇÕES ATÉ 26/06/2011 - VAGAS LIMITADAS!!!
Obs.: Os cursos só acontecerão com um mínimo de 10 participantes.

Curso 1: Brincando com corpo e voz

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Curso 2: A produção de textos na escola

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Curso 3: Por um planeta pra chamar de meu...

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Curso 04: Corpo - palavra - movimento - expressão

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Poesia e Música

Você conhece o Coral Céu da Boca?
O Coral Céu da Boca, da Secretaria de Educação de Santos, com apoio institucional da Sabesp desde 2009, composto por 37 Educadoras da Primeira Infância, foi criado em 2005 a partir do Projeto Brinquemusicando, que ofereceu subsídios para que o educador trabalhasse a linguagem musical, mais especificamente o brinquedo cantado, objetos sonoros, percussão corporal e de sucata no cotidiano da criança, estimulando seu desenvolvimento global e atendendo às suas necessidades de expressão, nas esferas afetiva, estética e cognitiva. Sua Diretora Musical e Regente Iva Passos, brinda-nos com um trabalho de qualidade, expressividade, delicadeza e emoção, envolvendo a plateia com o universo musical, por meio da arte de cantar, aliada ao movimento corporal suave. Além disso, é uma das educadoras mais especiais que já conheci em minha vida. Seu trabalho sempre me emociona, não importa quantas vezes eu assista!!!
O vídeo a seguir é do seu espetáculo "Poesia quando nasce...", em uma apresentação na abertura da Semana da Educação da PMS em 2008.
Para acalmar a alma...


Formação Leitora (final)

PARA A AUTONOMIA DO LEITOR

O objetivo final do ensino explícito da compreensão da leitura é tornar o aluno autônomo na sua busca de sentido. Duas abordagens tão diferentes como “aprender a ler através da resolução de exercícios” e “aprender a ler, lendo” pecam ambas pelo mesmo excesso: consideram um dado adquirido que o leitor se tornará automaticamente autônomo só por repetir a atividade de leitura. No entanto, não se pode esperar que os alunos se tornem leitores autônomos de forma autônoma. Pelo contrário, é preciso mostrar-lhes como se tornarão autônomos.
O modelo de ensino explícito oferece um quadro interessante ao professor que queira trabalhar ativamente com os alunos a compreensão na leitura. Este modelo propõe etapas específicas, partindo da responsabilização por parte do professor e conduzindo à autonomia dos alunos-leitores.

In: GIASSON, Jocelyne - A compreensão na leitura. Porto: Edições Asa, 1993.

Formação Leitora (parte II)

O ENSINO EXPLÍCITO
O ensino explícito da compreensão da leitura caracteriza-se por colocar o aluno numa situação de leitura significativa e integral. é um modelo que procura tornar os leitores autônomos, desenvolvendo neles não só competências, mas também estratégias que poderão utilizar de modo flexível segundo a situação. Estas podem ser muito variadas: podem consistir, por exemplo, em encontrar o sentido das palavras desconhecidas recorrendo ao contexto, em extrair as principais ideias de um texto, em construir uma imagem mental de uma personagem ou de um acontecimento.
Etapas do ensino explícito
O ensino explícito sobre a leitura tem como objeto as estratégias de compreensão.
1. DEFINIR A ESTRATÉGIA E PRECISAR A SUA UTILIDADE
à partida é importante definir a estratégia, utilizando uma linguagem adequada aos alunos e explicar-lhes porque é que ela lhes será útil para a compreensão de um texto. No entanto, o fato de se ensinar uma estratégia não assegura, só por si, que eles a utilizem nas suas leituras pessoais. é, portanto, necessário, sublinhar a relação entre a sua utilização e o progresso do desempenho do aluno. Exemplo: “Serás capaz de responder corretamente a muito mais perguntas se utilizares... (nomear a estratégia)”.
Contudo, explicar uma estratégia de leitura não é uma tarefa fácil e exige uma preparação minuciosa.
2. TORNAR O PROCESSO TRANSPARENTE
No ensino de uma estratégia de leitura, é necessário explicitar verbalmente o que se passa na mente de um leitor consumado durante o processo. Uma vez que os processos cognitivos não podem ser observados diretamente, os de leitura devem ser ilustrados. Por exemplo, durante uma leitura em voz alta, perante uma palavra desconhecida, o professor pode dizer aos alunos: «Eu não conheço o significado exato desta palavra. Penso que quer dizer xxxx, mas não tenho a certeza. Vamos ver se o resto do texto nos pode ajudar a descobrir o seu significado.» O professor prossegue a leitura e menciona, à medida que avança, os elementos que vêm confirmar, precisar ou infirmar a sua hipótese.
3. INTERAGIR COM OS ALUNOS E ORIENTÁ-LOS PARA O DOMÍNIO DA ESTRATÉGIA
Consiste em levar os alunos, em seguida, a dominarem a estratégia ensinada dando indícios, fazendo recontos e diminuindo gradualmente a ajuda dada.
4. FAVORECER A AUTONOMIA NA UTILIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Este momento serve para consolidar as aprendizagens. Nesta etapa o aluno assume quase toda a responsabilidade pela escolha e aplicação da estratégia ensinada. Após algumas utilizações autônomas da estratégia, o professor orienta os alunos que têm dificuldades, a fim de evitar a cristalização de uma aplicação ineficaz.
5. ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA
O professor incentiva o aluno a aplicar a estratégia ensinada nas suas leituras pessoais. Insiste sobre o «quando utilizar essa estratégia». Deve sensibilizar os alunos para o fato de que uma estratégia não se utiliza indiscriminadamente. é preciso avaliar em que momento específico ela será útil à compreensão do texto. Por exemplo, a representação mental será útil na compreensão de um texto narrativo, mas pode não ser adequada no processo de compreensão de um texto abstrato.

In: GIASSON, Jocelyne - A compreensão na leitura. Porto: Edições Asa, 1993.

A compreensão Leitora (parte I)

A leitura é um processo interativo no qual o leitor cria o sentido do texto, servindo-se simultaneamente dele, dos seus próprios conhecimentos e da sua intenção de leitura.
Os conhecimentos que o aluno desenvolveu sobre o mundo que o rodeia, constituem um elemento crucial na compreensão dos textos que terá que ler. Sem referências, um objeto complexo, como um texto, não é apenas difícil de interpretar, mas, para falar com rigor, não tem significação. Ou seja, a compreensão na leitura só acontece quando se possui um conhecimento prévio com o qual se relaciona a informação fornecida pelo texto. Para compreender, o leitor deve estabelecer relações entre essa informação e os conhecimentos que já detém.
Os alunos tornam-se leitores competentes se os programas curriculares forem ricos em conceitos de todo o tipo: história, geografia, ciência, arte, literatura... Qualquer conhecimento adquirido pode eventualmente ajudá-los na compreensão. Um programa vazio de conceitos pode produzir leitores que não compreendem o que lêem. O que os alunos desconhecem constitui uma desvantagem para eles.
A compreensão na leitura resulta da interação entre o leitor, o texto e o contexto. Para favorecer a compreensão, é preciso que as três variáveis se organizem adequadamente:
· O leitor detém os conhecimentos necessários para compreender o texto;
· O texto está adequado ao seu nível de competência;
· O contexto psicológico, social ou físico favorece a sua compreensão.
O professor deve ser um modelo e um guia na atividade intelectual do aluno. Esta abordagem, inspirada em Vygotsky, permite sustentar que, através das suas interações, a criança desenvolve competências com quem as possui. O professor pode explicar aos alunos quais são as estratégias utilizadas por um leitor consumado e como elas podem ser aplicadas num contexto funcional.
O ensino da compreensão deve ir mais longe do que o simples fato de se fazerem perguntas ou de se mandar repetir atividades de leitura. é preciso acrescentar uma função explicativa: o professor deve dizer aos alunos porque é que uma resposta não é adequada e como pode utilizar estratégias para chegar a melhores respostas.

In: GIASSON, Jocelyne - A compreensão na leitura. Porto: Edições Asa, 1993.

Para formar leitores...

Na última enquete realizada aqui no blog, questionávamos se nossos visitantes realizavam leituras literárias para seus alunos. Como resultado, encontramos o seguinte panorama:
** 78% diz realizá-la todos os dias;
** 14% apontou realizar sempre que cabia em sua rotina de sala de aula;
** 7% indicou que realiza apenas em momentos específicos da aula, como para acalmar os alunos, ou quando faltam poucos minutos para a hora da saída, ou ainda quando faltam muitos alunos e não é possível "iniciar uma nova matéria".

O que esses resultados nos fazem pensar? Qual é o lugar da escola na formação leitora dos alunos, ou ainda, no investimento dos hábitos de leitura? Quais são as oportunidades de ouvir histórias lidas oferecidas às nossas crianças?
Tais questões são cruciais se pretendemos fazer da escola um espaço de ascensão cultural e de oferta de condições igualitárias a todos que por ela passam!
Nas palavras de Gianni Rodari,
"Total uso da palavra a todos, me parece um bom lema, de bonito som democrático. Não para que todos sejam artistas, mas para que ninguém seja escravo".

Novidades no ar...

Nova indicação literária, à direita da página, e enquete pedagógica ao final.
Participe e aproveite!!!