Olá pessoal!!!

Esse espaço a destinado a trocas, encontros, leituras e comentários!
Sejam bem vindos e sintam-se em casa!!!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Situações habituais de escrita na alfabetização inicial_parte V

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Situações habituais de escrita na alfabetização inicial_parte IV

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Situações habituais de escrita na alfabetização inicial_parte III

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Situações habituais de escrita na alfabetização inicial_ parte II

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Situações habituais de escrita na alfabetização inicial_ parte I

Mirta Castedo, em seu texto "Situações habituais de escrita na alfabetização inicial", indica várias atividades nas quais os professores podem proporcionar momentos de escrita permanentes nas rotinas das salas de alfabetização. Postarei algumas aqui, em diferentes posts.
Aproveitem!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Livro Contado

No site da revista Crescer, há uma seção chamada LIVRO CONTADO, no qual um grupo conta a história de um determinado livro. O que indico abaixo, chama "A história mais longa do mundo", de Rosane Pamplona, editora Brinque-Book. O grupo que encanta com a "leitura" cheia de recursos e artíficos é o "As meninas do conto".

Vale a pena conferir!
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,15466,00.html#videoEmbeded

domingo, 10 de abril de 2011

Cuidados no trabalho com crachás, cartaz com nomes da turma e chamadinhas

Numa proposta de alfabetização construtivista, iniciamos o trabalho de alfabetização pelos nomes das crianças: o de cada uma e o de toda a turma. Nesse momento, é fundamental que trabalhemos diariamente com crachás, com a chamadinha e que tenhamos, na sala de aula, um cartaz com o nome de toda a turma, de forma a servir como fonte de consulta estável para os pequenos escritores.
Para isso, precisamos tomar alguns cuidados para que não percamos a possibilidade de explorarmos o conhecimento das crianças sobre o sistema alfabético de escrita, ou seja, sobre o código escrito. Na tentativa de deixarmos tudo "bonitinho e caprichado", acabamos nos equivocando na apresentação desses materiais aos nossos alunos. Veja:

1. CRACHÁS

Os crachás devem ser confeccionados sem diferenciação entre meninos e meninas, sem imagens, adesivos ou qualquer artifício que funcione como um atalho para o raciocínio da criança. Se o que queremos é que eles "olhem para as letras", ou seja, pensem sobre as regularidades e características desse código, quando colocamos uma imagem, acabamos levando a criança a memorizar que, por exemplo, o crachá da Luana é o que tem um adesivo da Moranguinho, ou um coraçãozinho, ou  a foto dela, ou qualquer coisa do gênero. Ao contrário, esperamos que ela encontre esse mesmo crachá por meio do conhecimento que está construindo sobre as letras e pense algo assim: o crachá da Luana é o que começa com a letra L, ou ainda, o que começa com a mesma letra da minha mãe, etc. Esse tipo de pensamento só é possível quando não usamos as imagens como atalho.
Quem trabalha com crianças sabe que rapidamente eles memorizam essas imagens e deixam de pensar sobre as letras, pois é muito mais fácil chegar ao crachá da criança pela foto do que pensar sobre a letra inicial, ou final, ou o som correspondente, etc.
Assim, confeccione os crachás sem diferenciação: todos do mesmo tamanho, com a mesma cor, e com letra bastão. Veja exemplos abaixo do que é adequado e do que não é:
   INADEQUADOS                                                        ADEQUADOS

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2. CHAMADINHA E CARTAZ DE NOMES

Com esses outros recursos, o procedimento é o mesmo, pois apesar de ficarem lindos cheios de frufrus, cores e desenhos, sonegam a possibilidade de um raciocínio mais elaborado pela criança. Veja:
      ADEQUADOS                                                            INADEQUADOS
 
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OBS: Quando as crianças são bem pequenas e estão iniciando no contato com a escrita (2-3 anos), podemos usar o recurso da imagem até que elas memorizem seus nomes e tenham alguma familiaridade com os nomes dos coleguinhas. Mas, à medida que as crianças demonstrarem não mais precisar desse recurso, os crachás e cartazes precisam ser modificados por outros sem imagens, pois chega o momento em que precisamos que seu raciocínio caminhe em direção ao código (a partir dos 4-5 anos).

Mais atividades com nomes...

Para aumentar seu repertório de atividades com nomes próprios, seguem mais algumas sugestões e possibilidades:
  1. Cada um deverá pegar o seu crachá que estará no meio da roda, então cada um contará a quantidade de letras que tem o seu nome e deverá encontrar amigos que tem a mesma quantidade de letras, os crachás serão guardados na ordem crescente da quantidade de letras, isto é, do nome menor para o maior;
  2. Cada um pega o seu crachá no quadro de pregas e andam aleatoriamente pela sala. Ao sinal da professora, deverão fazer uma cobra colocando os crachás em ordem alfabética observando a letra inicial, falar onde mais usamos esta ordem (agenda telefônica, dicionário, lista da escola, etc.);
  3. Utilizar crachás para fazer uma lista fixa de nomes, dentro da sala, em ordem alfabética, onde cada um colará o seu nome;
  4. Bingo - utilizar o crachá para brincar bingo, de forma que cada aluno recebe uma tira quadriculada de papel de acordo com a quantidade de letras que diz ter o seu nome, registra o mesmo com uma letra em cada quadrado. Na hora do bingo ao ser sorteada sua letra, este quadrado deverá ser pintado;
  5. Bingo com cartelas contendo mais de um nome;
  6. Brincar de forca com os nomes, de forma que a criança que descobrir qual é o nome da forca, pega o crachá e entrega-o ao dono, se ninguém descobrir, o próprio dono pega e guarda o crachá no quadro de pregas;
  7. Brincar de Amigo Secreto, onde cada um faz um desenho ou uma modelagem de massinha e sorteia um crachá com o nome de quem ganhará o seu presente;

Algumas atividades com nomes

Para que todos os dias você explore os nomes da turma e isso possa favorecer o conhecimento do sistema alfabético de escrita (suas características, possibilidades, funcionamento etc), você pode propor às crianças:
  1. Achar o seu crachá que estará embaralhado no meio da roda e colocar no quadro de pregas de letras de acordo com a inicial do nome; os crachás restantes deverão ser contados, pois são os alunos ausentes.
  2. Batata - Quente: todos em roda ouvem uma música, enquanto vai passando um objeto qualquer, ao parar a música quem estiver com o objeto deverá dizer o seu nome, pegar o seu crachá no meio da roda, identificando-o dentre os demais e guardá-lo no quadro de pregas, na respectiva inicial;
  3. Todos em roda, em pé, recebem um crachá qualquer, ao sinal da professora cada um deverá ir em busca de quem está com o seu crachá, ao encontrar troque de crachá e coloque-o no quadro de pregas;
  4. Escolher no meio da roda um crachá de um amigo e entregá-lo ao seu dono que deverá guardá-lo no quadro de pregas;
  5. Cada um ao chegar, deverá localizar o seu crachá na mesa, escrever seu nome na lousa e guardar o crachá no quadro de pregas, contaremos quantas crianças vieram e quantas faltaram.

Atividades com nomes próprios

O trabalho com nome propicia ao aluno:
  • Diferenciar letras e desenhos;
  • Diferenciar letras e números;
  • Diferenciar letras, umas das outras;
  • Refletir sobre a quantidade de letras usadas para escrever cada nome;
  • Refletir sobre a função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença  na sala de aula (função de memória da escrita) etc;
  • Sistematizar a orientação da escrita: da esquerda para a direita;
  • Entender que se escreve para resolver alguns problemas práticos;
  • Conhecer o nome das letras;
  • Ter contato com amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma sala);
  • Desenvolver as habilidades grafo-motoras;
  • Contato com fonte de consulta para escrever outras palavras.
O nome próprio é um excelente trabalho para o início da alfabetização das crianças, desde a Educação Infantil. Não há palavra mais significativa e que gere mais interesse à criança do que o seu nome. O nome nos identifica e singulariza no mundo; é como uma tatuagem, uma impressão digital, um pedaço do DNA.
Postaremos aqui algumas atividades com nomes próprios que podem ser desenvolvidas com crianças de 3 a 7/8 anos de idade.
Aproveitem!!!

domingo, 3 de abril de 2011

Nova enquete no ar...

Olá, pessoal!

A enquete de abril é sobre leitura feita pelo professor.

Vote no fim da página!


Sua participação é muito importante para nós...

Resultado da enquete de Março

Olá, amigos da Carpe Diem!

Para vocês que votaram em nossa enquete de março, que questionava sobre o momento de ensinar a letra cursiva para as crianças em fase de alfabetização, vejam o resultado final:
  • 80% diz que ensina a letra cursiva só quando as crianças já atingiram a escrita alfabética.
  • 13% diz que ensina a letra cursiva desde o início da alfabetização.
  • 7% diz que ensina a letra cursiva quando os pais ou as próprias crianças solicitam.
Total de votos: 46.

O que esse resultado nos faz pensar? Deixe seu comentário! Vamos iniciar uma discussão sobre esse tema tão presente em nossas escolas!